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Dor ou ardência vaginal após ejaculação: causas, diagnóstico e o que fazer
Você sentiu dor ou ardência na vagina logo após o contato com a ejaculação? O sintoma mais comum é vaginite — inflamação da mucosa vaginal — que pode ser causada por bactérias, fungos (candidíase) ou protozoários (tricomoníase). Outras causas incluem irritação química (sabões, géis, lubrificantes), hipersensibilidade ao sêmen (rara) e algumas ISTs. Procure seu ginecologista para esclarecer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Principais pontos
- Dor e ardência após ejaculação podem indicar vaginite.
- Causas frequentes: bactérias, fungos, protozoários, irritantes químicos ou alergia ao sêmen.
- Avaliação médica com coleta de secreção é necessária para identificar o agente.
- Evite relações até a avaliação; use preservativo e não se automedique.
- Procure atendimento urgente se houver dor intensa, febre, sangramento ou corrimento fétido.
Principais causas
- Vaginite infecciosa: vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase — podem causar ardência, dor, corrimento e odor.
- Irritação química: sabonetes perfumados, géis íntimos, lubrificantes ou espermicidas podem irritar a mucosa.
- Hipersensibilidade ao sêmen: reação alérgica rara que provoca sintomas locais logo após a relação.
- Infecções sexualmente transmissíveis: algumas ISTs também provocam dor e ardência; a investigação médica é essencial.
Como é feito o diagnóstico
O ginecologista fará exame clínico e, quando indicado:
- Coleta de secreção vaginal para exame direto, pH e cultura.
- Testes rápidos para ISTs, quando necessário.
- Anamnese detalhada (sintomas, uso de produtos íntimos, histórico sexual).
Esses exames identificam o agente e orientam o tratamento específico.
Quando procurar atendimento urgente
Vá ao médico imediatamente se houver:
- Dor intensa.
- Febre.
- Sangramento fora do período menstrual.
- Corrimento com odor forte ou muito volumoso.
Tratamento e prevenção
- O tratamento depende da causa: antibiótico para infecções bacterianas, antifúngico para cândida, antiparasitário para tricomoníase.
- Para irritação química, interromper o uso do produto causador e adotar higiene suave.
- Para hipersensibilidade ao sêmen, o médico orienta medidas específicas (uso de preservativos, dessensibilização em casos avaliados).
- Não se automedique. Evite relações até a avaliação e use preservativo.
Perguntas frequentes
1) O que pode causar ardência na vagina após contato com sêmen?
R: Pode ser vaginite por bactérias, fungos ou protozoários; irritação por lubrificante ou sabonete; ou, raramente, alergia ao sêmen. Consulte seu ginecologista para confirmação.
2) Quando devo procurar um ginecologista?
R: Se a ardência durar mais de 48 horas, houver corrimento alterado, sangramento, dor intensa ou febre. Procure também se os episódios se repetirem.
3) Pode ser alergia ao sêmen?
R: Sim. Chama‑se hipersensibilidade ao plasma seminal e é rara. O diagnóstico e o manejo são feitos por um especialista.
4) Como o ginecologista faz o diagnóstico?
R: Exame físico, coleta de secreção, teste de pH, microscopia, cultura e, se necessário, exames para IST.
5) Qual é o tratamento comum?
R: Depende da causa — antibiótico, antifúngico ou antiparasitário. Para alergia, medidas de proteção e tratamento específico. Nunca se automedique.





