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Você precisa saber o que é osteopenia e por que ela pode passar despercebida. É a perda de densidade óssea que pode evoluir para osteoporose. Na fase pós‑menopausa e em homens mais velhos o risco aumenta. A doença costuma ser silenciosa, mas pode provocar fraturas. O exame-chave é a densitometria óssea (DXA/DEXA). O tratamento busca frear a perda com mudanças no estilo de vida, fisioterapia e medicamentos quando necessário.
- Perda de densidade óssea que deixa os ossos mais frágeis
- Geralmente sem sintomas, por isso é chamada de doença silenciosa
- Diagnosticada por densitometria óssea com avaliação por T‑score e Z‑score
- Fatores de risco: menopausa, idade avançada, má alimentação, sedentarismo, tabagismo, álcool e uso prolongado de certos medicamentos
- Tratamento visa prevenir osteoporose com remédios, fisioterapia e mudanças no estilo de vida
Osteopenia: o que você precisa saber agora
A osteopenia é a redução da densidade mineral óssea que pode progredir para osteoporose. Se você está na pós‑menopausa ou tem mais de 60 anos, o risco é maior. A condição costuma ser silenciosa e só é confirmada por exame de imagem. O tratamento busca frear a perda óssea e reduzir o risco de fraturas.
O que causa a osteopenia
Até cerca dos 30 anos, os ossos mantêm equilíbrio entre formação e reabsorção. Após essa fase, a reabsorção pode superar a formação. A queda de estrogênio na pós‑menopausa reduz a absorção de cálcio; homens acima dos 60 também têm maior vulnerabilidade. Outros fatores de risco incluem dieta pobre em cálcio e vitamina D, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso prolongado de corticoides e histórico familiar.
Como a osteopenia costuma se apresentar
A maioria das pessoas com osteopenia não tem sintomas. Muitas vezes o problema só é descoberto após uma fratura. Em alguns casos podem ocorrer dores ou alterações na forma dos ossos, mas o cenário mais comum é a ausência de sinais até um evento clínico.
Como é feito o diagnóstico
O exame padrão é a densitometria óssea (DXA/DEXA), que mede a densidade em locais como coluna e fêmur. Os resultados aparecem em:
- T‑score: compara sua densidade com a média de adultos jovens do mesmo sexo e etnia (T‑score entre −1,0 e −2,5 indica osteopenia).
- Z‑score: compara com pessoas da sua idade, sexo e etnia.
Exames de sangue podem avaliar cálcio, vitamina D e hormônios para identificar causas secundárias.
Tratamento e acompanhamento
Não há cura que reverta totalmente a osteopenia, mas há medidas eficazes para limitar a progressão e reduzir fraturas:
- Alimentação adequada: ingestão suficiente de cálcio e vitamina D.
- Exercícios: práticas de carga e fortalecimento muscular.
- Hábitos: evitar tabaco e consumo excessivo de álcool.
- Medicamentos: indicados conforme avaliação médica, quando o risco de fratura é elevado.
- Fisioterapia: melhora equilíbrio e força, reduzindo risco de queda.
- Monitoramento: densitometrias periódicas para ajustar o tratamento.
Conclusão
A osteopenia é a perda silenciosa da densidade óssea que pode progredir para osteoporose e aumentar o risco de fraturas. Se você está na pós‑menopausa, tem mais de 60 anos ou apresenta fatores de risco (sedentarismo, baixa ingestão de cálcio/vitamina D, tabagismo, uso prolongado de alguns medicamentos), converse com seu médico e faça a densitometria óssea (DXA). Pequenas mudanças de hábito e, quando indicado, tratamento médico reduzem significativamente o risco de fratura.
Aposte na prevenção: monitore com exames, cuide da alimentação e movimente‑se regularmente. Cada passo conta — é como reforçar a estrutura da sua casa, tijolo por tijolo.
Perguntas frequentes
- Como sei se tenho osteopenia sem sintomas?
A maioria não tem sintomas. Só a densitometria óssea confirma. Procure médico se tiver fatores de risco ou fraturas sem causa óbvia.
- Quais exames detectam osteopenia?
Densitometria óssea (DXA/DEXA) é o principal. T‑score entre −1,0 e −2,5 indica osteopenia. Exames de sangue ajudam a investigar causas.
- Quais fatores aumentam o risco de osteopenia?
Idade, menopausa, baixo peso, pouca atividade física, baixa ingestão de cálcio/vitamina D, tabaco, álcool, corticoides e algumas doenças crônicas.
- Como tratar e evitar que vire osteoporose?
Dieta rica em cálcio e vitamina D, exercícios de carga e fortalecimento, parar de fumar, reduzir álcool, medicamentos quando o médico indicar e acompanhamento com densitometria.
- Posso reverter a perda óssea?
Não se reverte totalmente, mas é possível parar ou reduzir a perda. Com tratamento e hábitos adequados, o risco de fratura cai.





