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Câncer de pele: tudo o que você precisa saber
Você vai descobrir o que é câncer de pele, como ele surge, os tipos (não melanoma e melanoma), quais são os sinais de alerta, os principais fatores de risco, como se prevenir e quais são as opções de tratamento.
- Câncer de pele é o tipo de câncer mais comum e pode ser sério.
- Exposição ao sol sem proteção é o principal fator de risco.
- Fique atento a pintas que mudam, coçam, sangram ou não cicatrizam.
- Protetor solar, roupas e evitar sol forte ajudam a prevenir.
- Diagnóstico e tratamento precoces aumentam muito as chances de cura.
Panorama rápido
O câncer de pele é o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. A exposição solar excessiva, especialmente sem proteção, aumenta o risco. Dados do INCA apresentam dezenas de milhares de casos anuais quando somados todos os tipos.
Tipos e sinais de alerta
Tipos principais
- Não melanoma: engloba carcinomas basocelulares e espinocelulares. É o mais comum e, em geral, menos letal, mas pode causar lesões locais graves se diagnosticado tardiamente.
- Melanoma: menos frequente, porém mais agressivo e com maior risco de metástase. Surge a partir dos melanócitos (células que produzem melanina).
Sinais de alerta
Procure avaliação médica se notar:
- Lesões que coçam, sangram, descamam ou não cicatrizam.
- Pintas que mudam de cor, tamanho, formato ou textura.
- Novas manchas assimétricas, com bordas irregulares ou cores variadas.
Fatores de risco
- Exposição ultravioleta acumulada (UVA e UVB), especialmente queimaduras solares na infância.
- Pele clara, olhos e cabelos claros.
- História familiar de melanoma.
- Idade avançada e exposição ocupacional ao sol ou fontes artificiais de radiação (câmeras de bronzeamento).
- Lesões pré-existentes na pele e sistema imunológico comprometido.
Prevenção — medidas práticas
- Use protetor solar de amplo espectro (UVA/UVB) FPS 30 diariamente; reaplique a cada 2 horas e após nadar ou suar.
- Evite exposição direta ao sol entre 10h e 16h.
- Use roupas de proteção, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UV.
- Procure sombra e planeje atividades ao ar livre fora das horas de maior intensidade solar.
- Faça autoexame da pele mensalmente e consultas regulares com dermatologista se tiver fatores de risco .
Diagnóstico e tratamento
- Diagnóstico: avaliação clínica e dermatoscopia; biópsia confirma o tipo e estágio.
- Não melanoma: cirurgia para remoção é o tratamento mais comum. Outras opções incluem crioterapia, terapia fotodinâmica, tratamentos tópicos e, em casos selecionados, radioterapia.
- Melanoma: cirurgia com margens adequadas é essencial nos estágios iniciais. Em estágios avançados pode ser necessária combinação com imunoterapia, quimioterapia, radioterapia e tratamentos-alvo. O encaminhamento a equipe especializada (dermatologista, cirurgião oncológico, oncologista) é fundamental.
Importância da detecção precoce
Detectar e tratar precocemente aumenta muito as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos. Observe mudanças na pele e procure atendimento médico assim que notar algo suspeito.
Perguntas frequentes
- O que é câncer de pele?
É o crescimento anormal de células da pele, dividindo-se principalmente em não melanoma e melanoma.
- Como me proteger no Dezembro Laranja?
Use protetor solar FPS 30, reaplique a cada 2 horas, evite o sol entre 10h e 16h, e use roupas de proteção, chapéu e óculos.
- Quais sinais devo observar?
Lesões que coçam, sangram, descamam, não cicatrizam ou pintas que mudam de cor, tamanho ou forma.
- Quem tem mais risco?
Pessoas de pele clara, com histórico familiar de melanoma, muitas queimaduras solares, idade avançada ou exposição constante ao sol.
- Como é o tratamento se diagnosticado?
Tumores precoces geralmente são tratados com cirurgia. Não melanoma pode recorrer a crioterapia ou terapia fotodinâmica; melanoma avançado pode exigir imunoterapia, quimioterapia ou radioterapia.
Conclusão
O câncer de pele é muito comum, mas grande parte dos casos pode ser evitada ou tratada com sucesso quando detectada cedo. A prevenção diária — protetor solar, roupas de proteção, evitar sol forte — aliada ao autoexame e consultas regulares com dermatologista, são suas principais defesas.