A OMS acendeu um sinal de alerta que preocupa famílias, educadores e profissionais de saúde: o uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes brasileiros está aumentando de forma acelerada.
O que antes parecia apenas uma “moda passageira” agora se mostra um risco crescente, envolvendo nicotina, dependência e impactos diretos na saúde respiratória dos jovens.
Hoje, vamos entender o que está por trás desse aumento e por que 2025 se tornou um ano crítico nesse cenário.
Por que o uso de cigarros eletrônicos está aumentando entre adolescentes no Brasil?
Segundo a OMS, o crescimento está ligado a fatores como a falsa sensação de segurança, sabores atrativos, curiosidade e forte apelo nas redes sociais.
Muitos adolescentes acreditam que o cigarro eletrônico é “menos prejudicial”, mas a verdade é que ele contém substâncias tóxicas, metais pesados e níveis elevados de nicotina, que podem gerar dependência rápida.
Outro ponto preocupante é a facilidade de acesso. Mesmo proibidos para menores, muitos conseguem comprar online ou com revendedores informais.
Quais são os principais riscos do cigarro eletrônico para a saúde dos jovens?
A OMS destaca que o cigarro eletrônico pode causar danos significativos, especialmente ao organismo em fase de desenvolvimento. Entre os riscos mais comuns estão:
- Aumento do risco de dependência química
- Irritação das vias respiratórias
- Redução da capacidade pulmonar
- Tosse persistente
- Maior suscetibilidade a infecções respiratórias
- Alterações no humor e na concentração
O impacto é ainda mais grave quando o uso começa cedo, já que o cérebro do adolescente é mais vulnerável aos efeitos da nicotina.
O crescimento entre jovens brasileiros é realmente preocupante para 2025?
Sim. A OMS classifica o avanço em 2025 como alarmante. O Brasil vinha mantendo índices relativamente controlados, mas o aumento recente mostra que os cigarros eletrônicos ganharam força entre os mais jovens.
A presença desses dispositivos em escolas, festas e até no ambiente doméstico virou um desafio de saúde pública.
O risco maior é que esse crescimento pode reverter anos de avanço no combate ao tabagismo no país.
Por que os adolescentes acreditam que o cigarro eletrônico é inofensivo?
A combinação entre marketing visual, aromas doces, dispositivos coloridos e discursos disseminados nas redes sociais criou a ideia de que o vape seria “mais leve”.
Mas isso não corresponde à realidade. Grande parte dos dispositivos possui altas concentrações de nicotina, além de substâncias que podem causar inflamações pulmonares e aumentar o risco de doenças respiratórias.
Essa percepção equivocada acaba afastando os jovens dos riscos reais envolvidos.
O que pode ser feito para reduzir o uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes?
A OMS defende três pilares principais:
- Educação: explicar de forma clara os riscos à saúde.
- Fiscalização: dificultar o acesso e coibir vendas irregulares.
- Apoio às famílias: orientar pais e responsáveis a identificar sinais de uso e dependência.
A prevenção depende de informação acessível e ações coordenadas entre escolas, famílias e autoridades.
Conclusão
O alerta da OMS reforça um cenário que precisa de atenção urgente: o crescimento do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes brasileiros.
Compreender os riscos, quebrar mitos e fortalecer a prevenção são passos essenciais para proteger a saúde dos jovens.
Continue acompanhando o Jornal Saúde Bem-estar para ficar por dentro das principais atualizações sobre prevenção, saúde pública e qualidade de vida.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Cigarros eletrônicos são menos perigosos que os tradicionais?
Não. Eles podem conter níveis elevados de nicotina e substâncias tóxicas que prejudicam os pulmões.
Adolescentes podem desenvolver dependência rapidamente?
Sim. O cérebro jovem é mais vulnerável aos efeitos da nicotina, aumentando o risco de dependência.
O que torna os cigarros eletrônicos tão atraentes para adolescentes?
Sabores adocicados, aparência moderna e influência das redes sociais são fatores que ampliam o interesse.
O cigarro eletrônico prejudica a respiração?
Sim. Pode causar irritação, inflamação e redução da capacidade pulmonar.
É possível identificar se um adolescente está usando vape?
Mudanças de humor, irritabilidade, objetos metálicos pequenos e odores adocicados podem ser sinais.
O que as escolas podem fazer?
Campanhas educativas, conversas diretas com alunos e vigilância reforçada nos ambientes escolares ajudam a reduzir o uso.





