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Você encontrará um guia claro sobre infecção urinária: o que é, os tipos, os sintomas, por que afeta mais as mulheres e o que muda para homens, crianças e grávidas. Vai também saber como é o diagnóstico, quando a infeção é grave e como funcionam o tratamento e a prevenção. Linguagem direta e dicas práticas para agir rápido ao perceber sinais.
- Afeta uretra, bexiga ou rins
- Na maioria das vezes é causada por bactérias que sobem pela uretra
- Sintomas: ardor ao urinar, urgência frequente, urina turva ou com odor
- Tratamento: antibióticos, hidratação e analgésicos; consulte sempre o médico
- Prevenção: hidratação, higiene íntima adequada, urinar após a relação sexual e evitar automedicação
Infecção urinária: o que você precisa saber agora
A infeção do trato urinário é comum e pode afetar uretra, bexiga ou rins. A maioria dos casos melhora com antibiótico, hidratação e analgésicos; em situações graves pode ser necessário internamento e vigilância. A identificação e o tratamento precoces reduzem complicações.
Principais factos
A bactéria Escherichia coli causa cerca de 70% a 80% dos casos. Outras responsáveis frequentes são Enterococcus, Proteus e Klebsiella. Em 10% a 15% dos pacientes sintomáticos não se identifica o agente. A cistite (infeção da bexiga) é a mais comum e costuma ser a mais simples de tratar. Quando a infeção atinge os rins (pielonefrite), aumenta o risco de agravamento e de disseminação.
Causas e agentes
Na maioria das vezes a infeção tem origem bacteriana com entrada pela uretra. Risco aumentado ocorre com micção incompleta, manipulações do trato urinário, alterações da flora vaginal ou atividade sexual frequente. Em imunossuprimidos ou diabéticos podem surgir infeções fúngicas; vírus e parasitas são raros.
Sintomas e grupos de risco
Os sinais variam conforme a localização:
- Bexiga: ardor ao urinar, necessidade frequente com pouco volume, urina turva ou odor forte.
- Rins: febre, náuseas, vómitos e dor lombar.
- Homens: pode afetar próstata, epidídimo ou testículos, exigindo tratamento mais prolongado.
- Bebés: febre inexplicada, recusa alimentar, irritabilidade ou mau cheiro na urina.
- Idosos: confusão mental pode ser um sinal predominante.
Mulheres têm maior risco devido à uretra mais curta e proximidade com vagina e ânus; a atividade sexual facilita a introdução de bactérias. Algumas uretrites são de transmissão sexual e exigem tratamento de ambos os parceiros.
Diagnóstico e complicações
O diagnóstico baseia‑se em sintomas e análises de urina, incluindo urocultura. Em casos selecionados são necessários ecografia ou tomografia. Se não tratada, a pielonefrite pode deixar cicatrizes e afetar a função renal; infeções graves podem evoluir para sépsis, com risco de vida.
Tratamento
O tratamento padrão é antibiótico, ajustado ao tipo de infeção e ao agente identificado na cultura quando disponível. Analgésicos e anti‑inflamatórios aliviam sintomas; hidratação abundante é recomendada. Cistites simples frequentemente requerem curta duração de antibiótico; infecções renais ou prostáticas podem pedir semanas de terapia. Infecções assintomáticas geralmente não se tratam, exceto na gravidez, quando devem ser tratadas mesmo sem sintomas. Em infeções recorrentes, é necessária investigação urológica.
Prevenção e cuidados
Medidas práticas para reduzir o risco:
- Beber água suficiente ao longo do dia.
- Evitar produtos íntimos agressivos (sprays, duchas vaginais).
- Urinar após a relação sexual.
- Higiene peri‑anal correta (frente para trás).
- Controlar doenças crónicas como diabetes.
- Evitar retenção voluntária da urina. Se as infeções forem repetidas, o médico pode propor medidas preventivas específicas. Consulte https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/urologia/infeccao-urinaria/ para opções e orientações adicionais.
Conclusão
Tem agora um mapa claro sobre a infecção urinária. Não subestime os sintomas — ardor, urgência, urina turva — e aja rápido: hidratação, avaliação médica e tratamento com antibiótico quando indicado fazem a diferença. Se houver febre, dor lombar ou persistência dos sinais, procure ajuda imediatamente. A prevenção (higiene adequada, urinar após a relação, controlo de doenças crónicas) reduz muito o risco.
Perguntas frequentes
- O que devo fazer ao primeiro sintoma de infecção urinária?
Beber água, urinar quando sentir vontade, evitar relações sexuais até avaliação médica. Marque consulta e leve amostra de urina para exame.
- Quando ir ao médico imediatamente?
Febre, dor lombar intensa, vómitos, sangue na urina, sintomas que não melhoram em 48 horas. Grávidas, bebés e crianças devem ser avaliados rapidamente.
- A infecção urinária passa para o parceiro?
Na maioria dos casos não. Contudo, se houver corrimento ou suspeita de uretrite de transmissão sexual, ambos os parceiros devem ser avaliados e tratados.
- Posso usar remédios caseiros em vez do antibiótico?
Água e arando vermelho podem complementar o tratamento, mas não substituem antibióticos quando indicados. Não se automedique.
- Como evitar novas infecções urinárias?
Hidratação regular, urinar após a relação, higiene correcta (frente para trás), evitar duchas vaginais e não reter a urina.





