Um novo estudo brasileiro voltou a colocar o refrigerante no centro do debate sobre alimentação e saúde. Os pesquisadores reforçam algo que muitos já desconfiavam: o consumo frequente dessas bebidas está diretamente ligado ao aumento da obesidade no país.
A descoberta reacende a pergunta que muita gente se faz no dia a dia: será que “um copo por dia” faz tanta diferença assim no peso e na saúde?
Por que o refrigerante está tão associado ao aumento da obesidade no Brasil?
O estudo aponta que o refrigerante é uma das principais fontes de açúcar adicionado na alimentação do brasileiro.
Uma única lata pode conter uma quantidade elevada de calorias e açúcares simples, que são rapidamente absorvidos e estimulam o aumento de gordura corporal.
Além disso, o consumo frequente dessas bebidas reduz a saciedade, o que faz a pessoa comer mais ao longo do dia.
No fim das contas, o acúmulo calórico diário — mesmo que pareça pequeno — acaba pesando na balança.
O que o estudo revelou sobre o consumo de refrigerantes entre os brasileiros?
Os pesquisadores observaram que o hábito de tomar refrigerante ainda é muito forte no Brasil, principalmente entre jovens e adultos que vivem rotinas aceleradas.
A bebida aparece nas refeições, no trabalho, em encontros sociais e até como substituta da água em alguns casos.
O problema é que esse consumo recorrente não apenas aumenta o risco de obesidade, como também está ligado a maior probabilidade de desenvolver doenças metabólicas.
Como o refrigerante influencia o ganho de peso?
O principal impacto vem da combinação perigosa de alto teor de açúcar com baixo valor nutricional.
Ou seja, você ingere calorias que não oferecem saciedade, vitaminas, fibras ou nutrientes importantes.
Além disso, bebidas ricas em açúcar podem provocar:
- Aumento da fome ao longo do dia
- Desequilíbrio glicêmico
- Armazenamento mais rápido de gordura abdominal
- Vontade crescente de consumir mais açúcar
Essa “montanha-russa” metabólica é um terreno fértil para o ganho de peso gradual.
O estudo também relaciona refrigerantes zero ao aumento de obesidade?
Apesar de não conterem açúcar, alguns refrigerantes zero podem estimular o apetite e alterar a percepção de sabor, levando à ingestão maior de alimentos.
O estudo reforça que, embora sejam uma alternativa menos calórica, eles não são completamente neutros para quem busca emagrecer ou manter o peso estável.
A moderação continua sendo a palavra-chave.
O que especialistas recomendam diante dos resultados?
Os profissionais de saúde reforçam algumas orientações importantes:
- Reduzir o consumo de refrigerantes ao mínimo possível
- Priorizar água, chás e sucos naturais sem açúcar
- Evitar manter refrigerantes em casa para não criar hábito
- Ter atenção ao consumo infantil, que costuma seguir o exemplo dos adultos
Essas mudanças simples podem diminuir significativamente o risco de ganho de peso ao longo dos anos.
Conclusão
O estudo brasileiro mostra, mais uma vez, que o refrigerante é um grande vilão quando o assunto é obesidade. O consumo frequente contribui para o ganho de peso, desequilibra a alimentação e aumenta riscos para a saúde.
Se você quer cuidar melhor do seu corpo, pequenas escolhas diárias fazem toda a diferença.
Continue acompanhando o Jornal Saúde Bem-estar para entender mais sobre nutrição, prevenção e hábitos que realmente ajudam sua saúde no longo prazo.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Refrigerante realmente engorda?
Sim. Ele é rico em açúcar e calorias vazias, o que favorece o ganho de peso.
Refrigerante zero é uma opção melhor?
É menos calórico, mas ainda pode estimular o apetite e gerar desequilíbrio alimentar.
Tomar refrigerante só nos fins de semana faz diferença?
Pode ajudar a reduzir o consumo, mas a frequência ainda importa para quem busca controlar o peso.
Sucos industrializados engordam igual ao refrigerante?
Muitos são ricos em açúcar e podem ter efeito semelhante no acúmulo calórico.
Crianças devem evitar o consumo?
Sim. O açúcar em excesso pode prejudicar crescimento, peso e saúde metabólica.
Quantas calorias tem uma lata de refrigerante comum?
A quantidade varia por marca, mas costuma ser alta para uma bebida sem valor nutricional.





