A cada verão, surge uma dúvida que deixa muita gente apreensiva: será que o câncer de pele realmente fica mais comum nessa época do ano? A resposta tem tudo a ver com o comportamento do sol, da sua pele e dos hábitos que você adota sem perceber. Hoje, você vai entender por que o risco aumenta, como identificar os primeiros sinais e quando é hora de procurar ajuda.
O câncer de pele realmente aumenta no verão?
Sim, os casos de câncer de pele aumentam no verão, principalmente porque a radiação solar fica mais intensa e as pessoas passam mais tempo expostas sem proteção adequada. A combinação de sol forte, pouca sombra e descuido com o protetor cria um cenário perfeito para danos nas células da pele.
O problema é que esses danos não aparecem de um dia para o outro. Eles se acumulam, silenciosamente, até que a pele comece a demonstrar mudanças importantes. Por isso, prestar atenção ao corpo é essencial nessa estação.
Quais são os principais sinais de câncer de pele que você deve observar?
Alguns sinais podem parecer inofensivos, mas funcionam como alertas importantes. Observe especialmente:
Manchas novas, pintas que surgem do nada ou mudam com o tempo.
Feridas que não cicatrizam, mesmo após semanas.
Áreas que coçam, sangram ou descamam sem motivo claro.
Mudança de cor, formato ou tamanho em qualquer região da pele.
Esses sinais podem aparecer em áreas muito expostas, como rosto e braços, mas também surgem em partes pouco lembradas, como o couro cabeludo ou as orelhas.
Como identificar uma pinta suspeita usando a regra ABCDE?
A regra ABCDE é uma forma simples e prática de avaliar pintas suspeitas:
A – Assimetria: quando um lado da pinta não parece com o outro.
B – Bordas irregulares: contornos ondulados ou mal definidos.
C – Cor variada: mistura de tons escuros, avermelhados ou diferentes entre si.
D – Diâmetro maior que 6 mm: geralmente maior que uma borracha de lápis.
E – Evolução: qualquer mudança perceptível ao longo do tempo.
Se a sua pinta se encaixa em algum desses critérios, vale buscar uma avaliação dermatológica.
Quais hábitos no verão aumentam o risco sem você perceber?
Alguns comportamentos comuns durante as férias podem elevar o risco de forma silenciosa:
Ficar ao sol entre 10h e 16h, período de maior intensidade.
Passar protetor solar apenas uma vez ao dia.
Achar que sol fraco ou nublado não queima.
Esquecer de proteger áreas menos óbvias, como pescoço, ombros e pés.
A boa notícia é que pequenas mudanças já ajudam muito. Usar chapéu, reaplicar protetor e buscar sombra fazem diferença real na prevenção.
Quando é o momento certo de procurar um dermatologista?
A resposta é direta: procure um dermatologista sempre que notar algo incomum. Não espere a mancha incomodar, crescer ou ficar dolorida. O diagnóstico precoce é o ponto mais importante quando se fala de câncer de pele.
Conclusão
O verão realmente aumenta os riscos de câncer de pele, mas também aumenta sua chance de perceber mudanças e agir a tempo. Ao observar sua pele diariamente e buscar ajuda diante de qualquer sinal suspeito, você protege sua saúde e ganha tranquilidade. Continue acompanhando o Jornal Saúde Bem-estar para receber informações que ajudam você a viver com mais cuidado, prevenção e qualidade de vida todos os dias.
Perguntas Frequentes (FAQ)
O sol do verão realmente aumenta o risco de câncer de pele?
Sim. A radiação ultravioleta fica mais forte nesse período, aumentando os danos à pele.
Uma pinta que muda sempre é sinal de câncer?
Nem sempre, mas toda mudança deve ser avaliada por um profissional.
Pessoas de pele clara têm risco maior?
Sim. A pele clara tem menos melanina, o que a deixa mais vulnerável ao sol.
Feridas que não cicatrizam podem ser câncer de pele?
Podem sim. Esse é um dos sinais mais importantes para ficar atento.
Protetor solar realmente ajuda a prevenir?
Ajuda muito, desde que seja usado de maneira correta e reaplicado ao longo do dia.
O câncer de pele pode aparecer em áreas pouco expostas?
Sim. Ele pode surgir até mesmo em regiões cobertas, por isso é importante avaliar todo o corpo.
