Um novo estudo mostrou que dormir mal vai muito além de acordar cansado. Em adultos jovens, o sono de má qualidade está diretamente relacionado ao aumento dos sintomas de ansiedade e estresse. Os pesquisadores alertam que a falta de sono reparador afeta as emoções, o foco e a saúde mental, tornando o descanso adequado essencial para o bem-estar.
O que o estudo revelou sobre sono e ansiedade?
A pesquisa analisou adultos entre 18 e 30 anos e constatou que aqueles com sono irregular, despertares frequentes e dificuldade para adormecer apresentaram risco até 50% maior de desenvolver ansiedade.
Os resultados reforçam que não é apenas a quantidade de horas dormidas que importa, mas a qualidade do sono. Mesmo quem dorme por longos períodos pode sofrer se o descanso for superficial ou interrompido.
Por que dormir mal aumenta o risco de ansiedade?
Durante o sono, o cérebro reorganiza memórias, regula emoções e reduz os níveis de hormônios do estresse, como o cortisol. Quando esse processo é interrompido, o corpo entra em estado de alerta constante.
A falta de descanso adequado provoca desequilíbrio emocional, irritabilidade e dificuldade de concentração, fatores que alimentam o ciclo da ansiedade. Dormir pouco ou mal também interfere na produção de serotonina, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar.
Quais sinais indicam que o sono está afetando a saúde mental?
Os sinais podem ser sutis no início, mas aumentam com o tempo. Acordar cansado mesmo após várias horas de sono, sentir dificuldade em relaxar à noite, ter pensamentos acelerados ou crises de preocupação são alguns deles.
Outros sintomas incluem queda na produtividade, mudanças de humor, irritação fácil e falta de motivação. Se esses sinais persistirem por semanas, é importante buscar ajuda profissional.
Como melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade?
Algumas mudanças simples na rotina podem transformar a qualidade do sono. Estabeleça horários regulares para dormir e acordar, mantenha o quarto escuro e silencioso e evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de deitar.
Reduzir o consumo de cafeína à noite, praticar atividade física e adotar técnicas de respiração ou meditação também ajudam a relaxar o corpo e preparar a mente para o descanso. O sono deve ser tratado como prioridade, não como um luxo.
Conclusão
Dormir bem é um dos pilares da saúde mental. O sono ruim enfraquece o equilíbrio emocional e aumenta o risco de ansiedade, especialmente em adultos jovens. Cuidar da mente passa por cuidar do descanso diário. Priorize suas noites, adote hábitos saudáveis e procure ajuda se o problema persistir. Continue acompanhando o Jornal Saúde & Bem-Estar para mais conteúdos sobre sono, ansiedade e qualidade de vida.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Quantas horas de sono um adulto jovem deve ter por noite?
O ideal é dormir entre 7 e 9 horas por noite, mantendo um padrão regular de horários e ambiente favorável ao descanso.
O que caracteriza um sono de má qualidade?
Despertares noturnos frequentes, dificuldade para dormir, sensação de cansaço ao acordar e sono leve e agitado indicam má qualidade.
O sono ruim pode causar ansiedade mesmo em quem nunca teve?
Sim. A privação ou fragmentação do sono afeta o equilíbrio químico do cérebro e pode desencadear sintomas de ansiedade em qualquer pessoa.
O que fazer para dormir melhor e controlar a ansiedade?
Evite telas e estimulantes à noite, pratique atividades relaxantes e mantenha uma rotina de sono regular. Caso o problema persista, busque orientação médica.
Dormir mais nos fins de semana ajuda a compensar o sono perdido?
Não totalmente. O corpo precisa de regularidade. O ideal é manter horários semelhantes todos os dias para garantir equilíbrio no ciclo do sono.





