Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) acendeu um sinal de alerta: o sedentarismo entre mulheres jovens está crescendo em ritmo preocupante em todo o mundo. Segundo a entidade, milhões de mulheres em idade ativa estão se movimentando menos do que o recomendado, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, ansiedade e depressão.
Mas o que está levando tantas mulheres a uma rotina cada vez mais parada? E quais são as consequências desse comportamento para a saúde a longo prazo? A seguir, você vai entender por que o sedentarismo feminino preocupa a OMS e o que pode ser feito para mudar esse cenário.
O que o novo relatório da OMS revela?
De acordo com os dados mais recentes, o número de mulheres jovens consideradas fisicamente inativas cresceu nos últimos anos, principalmente entre as que têm entre 18 e 35 anos. A OMS aponta que uma em cada três mulheres não pratica a quantidade mínima de atividade física recomendada — o equivalente a 150 minutos de exercício moderado por semana.
Entre as principais causas estão o aumento do tempo em frente às telas, as jornadas de trabalho extensas, a falta de tempo e o estresse emocional. O problema é que o sedentarismo, embora pareça inofensivo, é um fator de risco silencioso que impacta o corpo e a mente.
Por que o sedentarismo afeta mais as mulheres?
A OMS explica que o sedentarismo é mais comum entre mulheres devido a diferenças sociais e comportamentais. Muitas ainda enfrentam dupla jornada de trabalho, cuidando da casa e da família após o expediente, o que reduz o tempo disponível para cuidar da própria saúde.
Além disso, fatores hormonais e emocionais podem influenciar na disposição para se exercitar. Cansaço, ansiedade e baixa motivação são queixas comuns entre mulheres que levam uma rotina exaustiva. Com o tempo, o corpo perde força muscular, o metabolismo desacelera e aumentam os riscos de doenças crônicas.
Quais são os riscos do sedentarismo para a saúde?
Os efeitos do sedentarismo vão muito além da estética. Segundo a OMS, a falta de movimento aumenta significativamente o risco de:
- Doenças cardiovasculares e hipertensão.
- Obesidade e acúmulo de gordura abdominal.
- Diabetes tipo 2.
- Ansiedade, estresse e depressão.
- Dores musculares e articulares.
- Queda na imunidade.
O corpo humano foi feito para se mover. Quando ele permanece parado por longos períodos, todos os sistemas — muscular, respiratório e circulatório — passam a funcionar com menos eficiência.
O que pode ser feito para reverter esse quadro?
A boa notícia é que o sedentarismo pode ser revertido com atitudes simples. A OMS recomenda pelo menos 30 minutos diários de movimento, que podem incluir caminhadas, danças, ciclismo, exercícios em casa ou alongamentos.
Não é preciso frequentar academia para sair do sedentarismo. O importante é adotar uma rotina ativa, substituir o elevador pelas escadas, caminhar mais e reduzir o tempo sentado. Atividades que proporcionam prazer — como dançar, pedalar ou passear com o cachorro — também são excelentes para manter a regularidade.
O papel da informação e da conscientização
A educação em saúde é uma das chaves para mudar esse cenário. A OMS reforça a importância de políticas públicas e campanhas de conscientização voltadas especialmente para mulheres jovens, incentivando práticas esportivas e a inclusão de atividades físicas na rotina.
Empresas e escolas também podem contribuir criando ambientes mais saudáveis, com pausas ativas e estímulo ao movimento. Cuidar da saúde física é uma forma de autocuidado que impacta positivamente a mente e a qualidade de vida.
Conclusão
O alerta da OMS sobre o sedentarismo entre mulheres jovens é um chamado à ação. Pequenas mudanças diárias podem evitar grandes problemas de saúde no futuro. Caminhar, dançar ou praticar qualquer atividade que gere prazer já é o suficiente para começar.
Mova-se hoje. Cuide do seu corpo, da sua energia e da sua mente. E continue acompanhando o Jornal Saúde Bem-Estar para se manter informada sobre temas que transformam o seu dia a dia e inspiram um estilo de vida mais ativo e equilibrado.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Por que o sedentarismo cresce entre mulheres jovens?
A rotina corrida, o estresse e o tempo excessivo em telas fazem muitas mulheres deixarem de lado a prática regular de exercícios.
Quantos minutos de atividade física a OMS recomenda?
A OMS recomenda pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou 75 minutos de intensidade alta.
Quais doenças o sedentarismo pode causar?
O sedentarismo aumenta o risco de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, ansiedade e depressão.
Como sair do sedentarismo de forma simples?
Comece com pequenas mudanças, como caminhar mais, alongar-se ao acordar e praticar atividades que tragam prazer e bem-estar.
O sedentarismo tem cura?
Sim. O movimento é a cura. Adotar uma rotina ativa e regular de exercícios é o caminho mais eficaz para reverter o sedentarismo.





