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Você sente coceira, corrimento esbranquiçado ou vermelhidão na região íntima? Este texto explica o que é a candidíase vaginal, os principais sintomas, as possíveis causas e como é feito o tratamento. Você vai entender por que o desequilíbrio da flora, o uso de antibióticos, alterações hormonais, estresse ou queda da imunidade favorecem o crescimento do fungo. Saiba quando procurar seu ginecologista, o que esperar dos exames e dos antifúngicos, e dicas práticas como ajustar a alimentação e usar probióticos para evitar recidivas. Informação direta e fácil de entender.
- Candidíase: excesso do fungo Candida causa coceira e corrimento branco
- Médico confirma com exame e, se preciso, cultura da secreção
- Tratamento com antifúngicos indicados pelo médico; evite sexo durante o tratamento
- Fatores de risco: antibióticos, gravidez, estresse, higiene inadequada e imunidade baixa
- Prevenção: probióticos, alimentação saudável, roupas folgadas e higiene íntima adequada
Candidíase vaginal: o que você precisa saber agora
A candidíase vaginal é uma infecção comum causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida na região genital. Os sinais mais frequentes são corrimento branco e espesso, coceira intensa e vermelhidão. Ginecologistas recomendam avaliação médica para confirmar o diagnóstico e indicar antifúngicos. Se os sintomas forem fortes, persistirem ou forem recorrentes, procure atendimento. Informações complementares sobre sintomas e tratamento estão em https://www.tuasaude.com/candidiase-vaginal/.
O que é a candidíase vaginal
A candidíase ocorre quando a microbiota vaginal se desequilibra e permite que os fungos do gênero Candida, normalmente presentes, se multipliquem. A espécie mais comum é a Candida albicans, mas outras (ex.: Candida glabrata, Candida parapsilosis) também podem causar infecção.
Sintomas que você deve observar
- Corrimento espesso e esbranquiçado (sem cheiro forte na maioria dos casos)
- Coceira intensa na vulva e na vagina
- Inchaço, vermelhidão e desconforto ao urinar ou durante a relação sexual
- Sintomas costumam piorar antes da menstruação e são mais evidentes em episódios agudos
Como é feito o diagnóstico
Ginecologistas avaliam sintomas, histórico e realizam exame pélvico, verificando sinais de inflamação na vulva e na vagina. Em casos duvidosos ou recorrentes, pode ser solicitada cultura da secreção para identificar a espécie de Candida e descartar outras infecções. Testes online servem apenas como orientação; não substituem a consulta.
Causas e fatores de risco
- Desequilíbrio da microbiota vaginal (causa central)
- Uso de antibióticos que alteram a flora
- Gravidez e variações hormonais
- Estresse e imunidade baixa
- Higiene inadequada ou uso excessivo de duchas/vaginais
Transmissão
Na maioria das vezes a candidíase vaginal não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, pois resulta do próprio desequilíbrio da flora. Contudo, a transmissão por contato íntimo é possível se o parceiro estiver colonizado pelo fungo; trate o parceiro apenas se houver sintomas.
Tratamento médico
O tratamento é orientado por um ginecologista. Antifúngicos tópicos (cremes, pomadas, óvulos vaginais) e orais são os mais usados — exemplos: miconazol, tioconazol, nistatina e fluconazol. Em casos recorrentes, o médico pode indicar fluconazol oral em esquema semanal por vários meses. Siga a prescrição e evite relações sexuais até o término do tratamento.
Medidas caseiras, probióticos e alimentação
Algumas medidas ajudam a reduzir recidivas:
- Higiene íntima adequada: evitar duchas agressivas e sabonetes perfumados
- Roupas íntimas de algodão e roupas folgadas
- Suplementos com Lactobacillus podem melhorar a microbiota vaginal quando indicados por profissional
- Alimentação equilibrada (frutas, legumes, peixes ricos em gorduras saudáveis, oleaginosas, cereais integrais) fortalece o sistema imune e a saúde intestinal
- Reduzir consumo excessivo de açúcares pode ser útil
Consulte sempre o médico antes de usar remédios caseiros ou suplementos.
Prevenção e cuidados contínuos
- Evite antibióticos desnecessários; use apenas com prescrição
- Mantenha boa higiene sem excessos
- Use preservativo se houver dúvida sobre colonização do parceiro
- Procure avaliação médica em episódios recorrentes;
Conclusão
A candidíase vaginal resulta do desequilíbrio da flora e se manifesta por coceira, corrimento branco e vermelhidão. Não é motivo de pânico, mas merece atenção: procure o ginecologista se os sintomas forem intensos, persistirem ou voltarem com frequência. O diagnóstico pode ser simples, mas às vezes exige cultura. O tratamento com antifúngicos costuma resolver; evite sexo durante o tratamento. Para prevenir recidivas, cuide da microbiota com roupas de algodão, alimentação equilibrada e, quando indicado, probióticos.
Perguntas frequentes
- O que é candidíase vaginal?
É uma infecção por fungos, geralmente Candida albicans. Causa corrimento branco, coceira, ardor e vermelhidão.
- Como sei se tenho candidíase?
Sinais comuns: corrimento espesso e branco, coceira intensa, dor ao urinar ou durante o sexo. Consulte o ginecologista para confirmação e, se necessário, cultura.
- A candidíase é sexualmente transmissível?
Na maior parte dos casos não é considerada IST, mas pode ser transmitida por contato íntimo se o parceiro estiver colonizado. Só trate o parceiro se houver sintomas.
- Como é feito o tratamento médico?
O médico indica antifúngicos tópicos (creme ou óvulo) ou orais (ex.: fluconazol). Siga a prescrição e evite sexo durante o tratamento. Casos recorrentes podem exigir uso prolongado.
- Remédios caseiros e alimentação ajudam?
Medidas simples ajudam: roupas de algodão, evitar duchas e sabonetes perfumados. Probióticos e reduzir açúcar podem auxiliar, mas não substituem o tratamento médico.