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Você quer saber o que é o plasma rico em plaquetas (PRP) e se ele pode ser a solução para sua dor ou para melhorar sua pele? É o seu próprio sangue processado para concentrar plaquetas e aplicado pelo médico por injeção na área lesionada ou no rosto. O objetivo é ajudar na cicatrização, reduzir a dor em tendinite e artrose e melhorar o rejuvenescimento da pele. Alguns estudos mostram benefícios, mas o PRP é considerado experimental pelo Conselho Federal de Medicina e não é regulamentado pela Anvisa, portanto, seu uso fora de estudos clínicos aprovados por comitês de ética é limitado. O procedimento é simples e de baixo risco, mas você pode sentir dor, sangramento ou ter infecção no local.
- Plasma rico em plaquetas usa sangue do próprio paciente para acelerar a cura
- Indicado para tendinite, lesões esportivas, artrose no joelho e rejuvenescimento da pele
- Médico coleta sangue, centrifuga e injeta o plasma concentrado na área afetada
- Risco baixo, mas pode causar dor, sangramento e infecção no local da injeção
- Tratamento é considerado experimental e só deve ser feito por médico em estudos éticos
PRP: o que você precisa saber sobre o tratamento com plasma rico em plaquetas
Plasma rico em plaquetas (PRP) é um tratamento em que uma amostra do seu sangue é processada e aplicada de volta no seu corpo. Você pode encontrar essa terapia proposta para acelerar a cicatrização de tendões, reduzir dor em lesões esportivas e melhorar sinais de envelhecimento da pele. Autoridades médicas classificam o uso terapêutico do PRP como experimental, e a técnica não tem regulamentação consolidada pela agência sanitária, o que limita sua aplicação fora de estudos clínicos conduzidos por médicos.
O que é PRP
PRP nasce do seu próprio sangue. Uma pequena quantidade é coletada do braço e colocada em uma centrífuga. O equipamento separa as plaquetas do restante do sangue, resultando em um plasma com concentração maior de plaquetas que é usado para injeção na mesma pessoa.
Para que serve
Você pode ver o PRP indicado para:
- Feridas e recuperação de tecidos
- Lesões esportivas em articulações, músculos e ligamentos
- Tendinite e cotovelo de tenista
- Artrose de joelho, como complemento a outros tratamentos
- Procedimentos estéticos para melhorar rugas e a aparência facial
Relatórios médicos apontam uso crescente nessas áreas, com foco em reduzir dor e acelerar o retorno às atividades.
Como funciona
Ainda não há consenso completo sobre o mecanismo. Estudos sugerem que o PRP concentra fatores de crescimento que podem estimular a reparação tecidual. Isso pode diminuir a dor associada a lesões e reduzir a necessidade de analgésicos e anti-inflamatórios. Como o material é seu, a chance de reação alérgica é menor, segundo especialistas.
Como é feito
O procedimento ocorre em consultório ou ambiente clínico:
- Coleta de sangue venoso do braço
- Centrifugação para separar e concentrar as plaquetas
- Transferência do PRP para uma seringa
- Injeção do material na área afetada (em alguns casos com auxílio de ultrassom para guiar a agulha)
O profissional responsável deve ser médico e seguir protocolos de segurança.
Riscos e regulamentação
O Conselho Federal de Medicina considera o uso terapêutico do PRP experimental. A Anvisa não possui norma específica que regulamente essa prática para fins não transfusionais. Por isso, o tratamento fora de protocolos de pesquisa pode ser limitado. Embora geralmente seja de baixo risco por usar material do próprio paciente, o PRP envolve injeção e pode causar dor no local, sangramento e risco de infecção. Procedimentos devem ser feitos por equipes treinadas e, quando possível, em estudos aprovados por comitês de ética.
Conclusão
O PRP é, basicamente, o uso do seu próprio sangue para tentar acelerar a cura e melhorar a aparência da pele. Pode ser uma ferramenta útil, mas não é uma solução garantida: os resultados variam e ainda faltam provas definitivas. Há sinais de benefício em tendinites, lesões esportivas e rejuvenescimento, porém o procedimento é classificado como experimental pelo Conselho Federal de Medicina. Só deve ser feito dentro de estudos clínicos aprovados ou por um médico que explique bem riscos e expectativas. Pese cuidado e esperança. Converse com seu médico, peça protocolos e comitês de ética quando for o caso.
Perguntas frequentes
- O que é PRP e como funciona?
É sangue seu centrifugado para concentrar plaquetas. As plaquetas liberam fatores de crescimento que ajudam a reparar tecidos e estimular colágeno.
- PRP com meu próprio sangue pode melhorar a pele?
Sim, pode reduzir rugas e melhorar firmeza ao estimular colágeno. Resultados variam e não são garantidos.
- PRP ajuda na tendinite?
Pode reduzir dor e acelerar a cura em alguns casos, como cotovelo de tenista. Evidências são mistas; nem sempre funciona.
- É seguro? Quais os riscos?
Risco geralmente baixo por usar sangue próprio, mas pode haver dor, sangramento ou infecção no local. O Conselho Federal de Medicina considera o uso experimental; deve ser feito por médico e com protocolos éticos.
- Quantas sessões são necessárias e qual o tempo de recuperação?
Normalmente 1 a 3 sessões, com semanas de intervalo. Recuperação varia; pode haver dor temporária e restrição de atividade por alguns dias.





