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Você percebeu manchas na pele e quer entender o que pode ser e como tratar? Neste artigo você vai descobrir as causas mais comuns — alterações hormonais, exposição ao sol, alergias, fungos (pano branco), contato com limão, diabetes, vitiligo, manchas pós‑acne e alterações após infecção por coronavírus — e o que fazer em cada caso. Verá desde medidas simples (usar protetor solar todo dia, cremes clareadores) até tratamentos mais fortes (antifúngicos, peeling, laser). Procure sempre um dermatologista para identificar a causa e escolher o melhor tratamento.
Principais pontos
- Use protetor solar diariamente para prevenir e ajudar no tratamento.
- Consulte um dermatologista para diagnosticar e orientar.
- Cremes clareadores e peelings são úteis, sempre com orientação médica.
- Infecções e alergias exigem antifúngicos ou anti‑inflamatórios.
- Vitiligo e manchas congênitas podem precisar de fototerapia ou laser.
Você e as manchas na pele: causas mais comuns e como agir
Identificar a causa é o primeiro passo. Proteção solar e avaliação dermatológica são essenciais.
Principais causas
- Alterações hormonais
Alterações hormonais (gravidez, menopausa, pílulas) podem aumentar a produção de melanina e provocar manchas no rosto.
Como tratar: protetor solar diário, evitar calor excessivo. Cremes clareadores prescritos pelo dermatologista; hidroquinona só sob orientação e por tempo limitado.
- Exposição prolongada ao sol
O sol sem proteção causa manchas escuras nas mãos, braços, rosto e pescoço. Acúmulo de exposição aumenta risco de câncer de pele.
Como tratar: esfoliação leve para manchas superficiais; em manchas persistentes, cremes clareadores, peeling, laser ou luz intensa pulsada com avaliação médica.
- Reações alérgicas
Alergias de contato (cosméticos, perfumes, bijuterias) podem causar manchas vermelhas ou marrons que coçam.
Como tratar: corticoide tópico para reduzir inflamação; investigar e evitar o agente causador.
- Pano branco (pitiríase versicolor)
Infecção por fungo Malassezia causa manchas mais claras, mais evidentes após exposição solar.
Como tratar: antifúngicos tópicos por semanas; em áreas extensas, antifúngicos orais com prescrição.
- Fitofotodermatite (lesão por limão)
Contato com suco de limão seguido de sol pode provocar queimaduras e manchas escuras — comum nas mãos.
Como tratar: lavar a área, evitar nova exposição; após inflamação, usar protetor solar e, se necessário, clareadores indicados pelo médico.
- Diabetes e resistência à insulina (acantose nigricans)
Aparecem áreas escuras em pregas (pescoço, axilas) associadas à resistência insulínica.
Como tratar: controle glicêmico, perda de peso; cremes clareadores sob orientação.
- Vitiligo
Doença que causa perda de pigmento em mãos, cotovelos, joelhos e genitais.
Como tratar: fototerapia, medicamentos específicos e acompanhamento dermatológico.
- Manchas pós‑acne (hiperpigmentação pós‑inflamatória)
Comuns após inflamação da acne, especialmente em peles morenas.
Como tratar: óleo de rosa mosqueta para cicatrizes antigas; ácidos para peelings, microagulhamento e lasers quando não há acne ativa.
- COVID‑19
Algumas pessoas desenvolvem manchas vermelhas ou roxas por inflamação cutânea após infecção.
Como tratar: costumam regredir sozinhas; se houver incômodo, procurar dermatologista.
Manchas de nascença
Podem ser pigmentadas ou vasculares. Nem sempre respondem a tratamento; opções incluem avaliação especializada e procedimentos (laser, peeling) dependendo de localização e profundidade. Em alguns casos, a tatuagem é usada como cobertura estética.
Cuidados que aumentam o sucesso do tratamento
- Usar protetor solar todo dia e reaplicar quando necessário.
- Evitar exposição prolongada ao sol e fontes intensas de calor.
- Não aplicar produtos não prescritos sobre a área afetada.
- Tratar condições associadas (diabetes, ganho de peso).
- Consultar dermatologista antes de iniciar clareadores; respeitar limites de substâncias como hidroquinona.
Principais tratamentos disponíveis
- Agentes tópicos clareadores e retinoides (sob prescrição).
- Ácidos para peelings superficiais e médios.
- Antifúngicos tópicos ou orais para infecções fúngicas.
- Corticoides tópicos para reações alérgicas.
- Fototerapia para vitiligo.
- Laser, luz intensa pulsada e microagulhamento para manchas resistentes.
Todos os tratamentos devem ser avaliados por um especialista.
Conclusão
Manchas na pele são sinais importantes. O primeiro passo é identificar a causa com um dermatologista — sem diagnóstico, o tratamento fica no escuro. Proteção é regra número um: use protetor solar diariamente e evite exposição intensa ao sol e ao calor. Os tratamentos variam de cremes clareadores e antifúngicos a peelings, lasers e fototerapia, conforme a causa. Evite automedicação e respeite limites de substâncias como a hidroquinona.
Perguntas frequentes
Quais são as principais causas de manchas na pele?
Sol, alterações hormonais (gravidez, menopausa), alergia, fungo (pano branco), fitofotodermatite (limão), diabetes/acantose, vitiligo, acne e, em alguns casos, COVID‑19.
Como o sol provoca manchas e como tirá‑las?
O sol estimula os melanócitos e escurece a pele. Use protetor solar diário, evite exposição e consulte dermatologista. Cremes clareadores, peeling, laser e luz pulsada são opções.
O que fazer se a mancha apareceu por alterações hormonais?
Protetor solar diário, evitar calor e usar clareadores prescritos. Hidroquinona só em curto prazo e com orientação.
Como tratar manchas por fungo, limão ou alergia?
Fungo: antifúngico tópico ou oral conforme extensão. Limão: lavar, proteger do sol e, se necessário, clareadores. Alergia: corticoide tópico e identificação do agente.
Quando procurar um dermatologista?
Procure ao notar manchas novas, que crescem, coçam, sangram ou mudam de cor. Para diagnóstico, exclusão de risco e escolha do tratamento (incluindo casos de manchas de nascença e sequelas de acne), a avaliação médica é indispensável.