Seu fígado pode ter gordura Aprenda os sinais que você não deve ignorar

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Sintomas de gordura no fígado: sinais, diagnóstico e o que fazer

Você pode ter gordura no fígado sem perceber — a condição costuma ser assintomática e é frequentemente descoberta em exames de rotina. Se surgirem sinais como dor no abdômen, inchaço, cansaço intenso, perda de apetite, fezes claras ou icterícia (pele e olhos amarelados), procure avaliação médica. Por que é importante detectar cedo

O acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) pode permanecer silencioso por anos. Sem mudanças no estilo de vida e controle das condições associadas, pode evoluir para inflamação (esteato-hepatite), fibrose e, em casos graves, cirrose ou insuficiência hepática. Detectar precocemente permite reverter ou estabilizar o quadro com medidas simples.

Sinais e sintomas mais comuns

Muitas pessoas não apresentam sintomas. Quando ocorrem, eles costumam ser vagos e incluem:

  • Dor ou desconforto no quadrante superior direito do abdômen;
  • Sensação de barriga inchada;
  • Cansaço incomum ou fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Fezes mais claras;
  • Pele e olhos amarelados (em casos com piora da função hepática).
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Lembre-se: a ausência de sintomas não exclui a doença — por isso exames periódicos são importantes.

Como é feito o diagnóstico

Procure um médico (clínico geral, hepatologista ou gastroenterologista) se houver suspeita. As principais avaliações são:

  • Exames de imagem: ultrassonografia abdominal (mais usado), tomografia ou ressonância magnética;
  • Exames de sangue: enzimas hepáticas (TGO/AST, TGP/ALT, GGT), bilirrubinas e marcadores metabólicos;
  • Em casos específicos, pode ser indicada biópsia hepática para avaliar grau de inflamação e fibrose.

Tratamento e cuidados recomendados

Não existe medicamento específico para a simples esteatose; o foco é modificar os fatores de risco:

  • Adotar alimentação balanceada, rica em vegetais, frutas, fibras e com redução de gorduras saturadas e açúcares;
  • Praticar atividade física regular (150 minutos semanais de intensidade moderada, por exemplo);
  • Perder peso se houver sobrepeso/obesidade — mesmo 5–10% de redução pode melhorar significativamente o fígado;
  • Controlar doenças associadas: diabetes, hipertensão e dislipidemia;
  • Evitar consumo excessivo de álcool e não usar medicamentos sem orientação médica;
  • Acompanhar com especialista para monitorar evolução e ajustar estratégias.

Prevenção e acompanhamento

Mudanças no estilo de vida previnem e podem reverter o acúmulo de gordura. Exames de rotina — especialmente em pessoas com obesidade, diabetes ou colesterol alto — ajudam no diagnóstico precoce.

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Perguntas frequentes

  • Como sei se tenho gordura no fígado?
    Muitas vezes só exames de imagem detectam. Procure médico se tiver fatores de risco ou sintomas persistentes.
  • Quais exames são mais usados?
    Ultrassonografia abdominal é o mais comum; tomografia/ressonância e exames de sangue complementam a avaliação. Em casos duvidosos, pode haver indicação de biópsia.
  • O que posso fazer para melhorar o quadro?
    Emagrecer com dieta e exercício, controlar diabetes/pressão/colesterol, evitar álcool e seguir acompanhamento médico.
  • Fígado gordo sempre vira algo sério?
    Nem sempre. Com diagnóstico precoce e mudanças no estilo de vida, a maioria melhora. Sem tratamento, pode progredir para inflamação, fibrose e cirrose.

Conclusão

Não espere sintomas para cuidar do fígado. A gordura no fígado frequentemente é detectada em exames de rotina; agir cedo com alimentação adequada, atividade física, perda de peso quando indicada e controle de doenças associadas é a melhor estratégia.

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