Dormir bem está se tornando um desafio cada vez maior no Brasil. Um novo estudo sobre o sono dos brasileiros revelou que, em média, a população está dormindo cerca de uma hora a menos por noite em comparação com uma década atrás. O dado preocupa especialistas, que alertam para os impactos diretos da privação de sono na saúde física, mental e emocional. O ritmo acelerado, o uso excessivo de telas e o estresse cotidiano estão entre os principais vilões das noites mal dormidas.
O que o estudo revelou sobre o sono dos brasileiros?
A pesquisa, conduzida por institutos de saúde e universidades, analisou o padrão de sono de milhares de brasileiros entre 2014 e 2024. O resultado mostra que a média nacional de horas dormidas caiu de 7h30 para cerca de 6h20 por noite. Entre as principais causas estão o uso prolongado de celulares e computadores antes de dormir, a pressão do trabalho remoto e o aumento dos níveis de ansiedade após a pandemia. Os pesquisadores destacam que o sono de má qualidade já se tornou um problema de saúde pública.
Quais são as consequências de dormir menos?
Dormir menos do que o necessário prejudica praticamente todas as funções do corpo. A falta de descanso adequado está ligada ao aumento do estresse, queda da imunidade, dificuldade de concentração e maior risco de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes tipo 2. A privação de sono também afeta o humor, contribuindo para sintomas de ansiedade e depressão. Segundo os especialistas, o corpo precisa de pelo menos sete horas de sono reparador por noite para se regenerar corretamente.
Por que os brasileiros estão dormindo menos?
A rotina moderna é um dos principais fatores que explicam a queda na qualidade do sono. O uso de telas até tarde da noite reduz a produção de melatonina, hormônio responsável por induzir o sono. Além disso, o aumento do trabalho noturno, a pressão por produtividade e o acesso constante à internet têm dificultado o relaxamento. Muitos brasileiros também relatam ter dificuldades para “desligar” a mente antes de dormir, o que leva à insônia e ao sono fragmentado.
O que pode ser feito para melhorar o sono?
Os especialistas reforçam que pequenas mudanças de hábito fazem grande diferença. Manter horários fixos para dormir e acordar, evitar telas uma hora antes de deitar e criar um ambiente escuro e silencioso são atitudes simples que ajudam o corpo a se preparar para o descanso. Praticar exercícios físicos, reduzir o consumo de cafeína e investir em higiene do sono também são medidas eficazes. O cuidado com o sono deve ser visto como parte essencial da saúde, e não apenas como um momento de descanso.
Conclusão
O novo estudo mostra uma realidade preocupante: os brasileiros estão dormindo cada vez menos e pior. Esse hábito silencioso, quando mantido por longos períodos, pode comprometer a saúde e o bem-estar geral. Dormir bem é um pilar fundamental para a mente, o corpo e o equilíbrio emocional. Valorizar o descanso é cuidar da vida em sua totalidade. Continue acompanhando o Jornal Saúde Bem-estar para ficar por dentro de estudos, dicas e conteúdos sobre sono e qualidade de vida.
Perguntas Frequentes (FAQ)
Quantas horas de sono um adulto deve ter por noite?
O ideal é dormir entre 7 e 9 horas por noite, garantindo um descanso completo e restaurador.
Dormir pouco pode causar doenças?
Sim. A falta de sono está ligada ao aumento do risco de diabetes, hipertensão, obesidade e depressão.
O uso do celular antes de dormir atrapalha o sono?
Sim. A luz azul das telas reduz a produção de melatonina, o hormônio que regula o sono, dificultando o adormecer.
Como saber se estou dormindo o suficiente?
Sinais como cansaço ao acordar, irritabilidade e dificuldade de concentração indicam que o descanso pode estar insuficiente.
O que é higiene do sono?
São práticas que ajudam o corpo a se preparar para dormir, como evitar luzes fortes, manter horários regulares e relaxar antes de deitar.





